Sócio da VTCLog diz à CPI que nunca deixou de prestar contas
Empresa de Raimundo Nonato Brasil é responsável pelo transporte das vacinas contra a Covid-19

O sócio-administrador da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, informou aos senadores da CPI da Pandemia que é sócio minoritário e se diz “eu sou o homem em chão de fábrica”.
O relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), questionou quais contratos a VTCLog firmou com o Ministério da Saúde. “São muitos os contratos firmados sem licitação”, diz o parlamentar.
O presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), ressalta “R$ 330 milhões em contratos sem licitação, sem pandemia e nem nada. É muita coisa sem licitação”. E questiona quem estava à frente da pasta da Saúde à época dos contratos, o deputado Ricardo Barros.
“Era para transporte de todos os insumos do Ministério da Saúde. Todos esses contratos foram objetos de tentativa de contratação dos Correios e uma entidade recorreu ao Tribunal de Contas da União. Após a intervenção do Tribunal, o Ministério da Saúde fez uma ampla pesquisa com as empresas atuantes e, modéstia a parte, conseguimos manter prestando serviço ao Ministério da Saúde, todos com a documentação legal”, diz Raimundo.
Sobre a elevação nos valores recebidos pela empresa, Brasil informou que: “teve o aditivo de R$ 80 milhões, que é 25%, pelo aumento da demanda, que foi a própria instituição Ministério da Saúde em virtude da pandemia”.
O empresário falou que após o dia 18 de janeiro, as demandas aumentaram devido à entrega e distribuição das vacinas contra a Covid, no entanto, que a VTCLog ainda não havia sido paga pela logística dos imunizantes. “E eu vou dizer algo a vocês, tivemos de investir 30 milhões e até agora não recebemos por esse serviço prestado”.
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