Operação Trick

Sigilos bancário e fiscal de Campanella são quebrados

Esquema de roubo de dinheiro público pode chegar a R$ 100 mi

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O ex-diretor do DFTrans e presidente do PPL, Marco Antônio Campanella e outros investigados na megaoperação desencadeada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (30), tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados. Durante a manhã, a polícia ouviu os investigados, indiciados por organização criminosa.

A Polícia Civil do DF cumpriu nesta quinta-feira (30) um total de 36 mandados de busca e apreensão e 32 mandados condução coercitiva (quando o suspeito é levado à delegacia para depor). A operação, deflagrada às 4h30, investiga um esquema de roubo de dinheiro público e de lavagem de dinheiro que podem chegar a R$ 100 milhões. Entre os investigados está também a deputada Telma Rufino, que não teve a quebra de sigilos bancário e fiscal pelas prerrogativas do cargo.

Ao sair da  Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e Fraudes (Corf), onde foi ouvido, Campanella se mostrou surpreso com a operação e negou qualquer participação no esquema. "Fui surpreendido com esses fatos. Respondi a todas as perguntas, me coloquei totalmente à disposição para colaborar com as investigações. Meu sigilo fiscal, meu sigilo bancário e minha declaração da campanha eleitoral estão absolutamente à dispoisção para comprovar meu desconhecimento total. Desconheço esse fato", disse.

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