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Serviço Geológico do Brasil e UFRN unem-se para estudar desastre da Braskem em Maceió

Meta é aprofundar conhecimento sobre fenômenos sismológicos que destruíram quatro bairros

Redação Redação
03/12/2020 às 17:45 | Atualizado às 17:47
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Prorrogada calamidade em bairros de Maceió afetados por desastre geológico da Braskem

Tragédia geológica fez mais de 40 mil vítimas que tiveram seus imóveis afetados pela mineração da Braskem. Foto: Reprodução Cícero Albuquerque/Acta

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O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) iniciarão, em breve, estudos em conjunto sobre o desastre geológico causados pela Braskem em quatro bairros de Maceió (AL).

Um grupo de pesquisadores mestres e doutores das duas instituições deverá aprofundar o conhecimento sobre a fonte dos fenômenos sismológicos registrados nos bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro, Bom Parto e proximidades, com o objetivo de fomentar as ações de prevenção de desastres na região.

Os estudos devem ser realizados nos próximos oito meses, conforme prevê o plano de trabalho, contando com o envolvimento de sete pesquisadores da UFRN, nove pesquisadores do SGB-CPRM e um pesquisador do Instituto Nacional de Meio Ambiente e Riscos Industriais da França (Ineris).

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Neste período, estão previstas atividades de campo – ainda sem datas definidas, bem como workshops internos entre os pesquisadores para implantação de banco de dados sismológicos e discussão de novos estudos realizados para a região.

Em maio de 2019, o Serviço Geológico do Brasil apresentou o diagnóstico de que a atividade de extração de sal-gema pela Braskem, ao longo de cerca de quatro décadas, reativou uma falha geológica pré-existente na área de mineração, com a abertura de cavernas subterrâneas que desestabilizaram o solo e causaram tremor de terra, afundamento da superfície dos bairros e fissuras em imóveis dos quatro bairros atingidos.

Cenário de destruição no bairro do Pinheiro, atingido por desastre da Braskem em Maceió (AL). Foto: Ascom Arquidiocese de Maceió/Arquivo

Consolidação do conhecimento

Chefe do Departamento de Gestão Territorial (DEGET) do SGB-CPRM, Adelaide Mansini afirma que a parceria com a UFRN promoverá a consolidação do conhecimento sobre o fenômeno, permitirá aos órgãos locais de proteção estabelecer premissas e protocolos para o monitoramento das áreas afetadas em caso de novos abalos, bem como ações para salvaguardar e proteger a população.

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Mansini, que coordena os trabalhos em Maceió, acrescenta que estes estudos permitirão, ainda, a capacitação da equipe técnica do DEGET e da Divisão de Sensoriamento Remoto e Geofísica (DISEGE) nesta temática, uma vez que têm sido registrados eventos recentes de sismos induzindo a queda de blocos rochosos de encostas
em áreas urbanizadas, principalmente na região Nordeste do país.

“Os estudos sobre as causas dos fenômenos de rachaduras e afundamentos em bairros de Maceió foram iniciados pelo Serviço Geológico do Brasil em 2018 e as conclusões apresentadas em audiência pública em 2019. Após a etapa investigativa, seguimos em Maceió como membros do Plano de Ação Integrada instituído pela Defesa Civil Nacional, com a participação de diversos órgãos, para acompanhar o monitoramento do fenômeno e apoiar tecnicamente os órgãos municipais”, destaca Adelaide Mansini.

Os estudos e demais informações técnicas referentes ao trabalho do SGB-CPRM na capital alagoana estão disponíveis para consulta aqui.

Desastre atinge solo do bairro do Pinheiro, desde 2018. Foto: Marco Antônio/Secom Maceió/Arquivo

Parceria

Reconhecida pela excelência e expertise em temas geocientíficos, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi escolhida pelo SGB-CPRM devido ao domínio em sismologia e geologia estrutural. A instituição dispõe de laboratórios de alta qualidade, sendo referência no país, com tecnologias que atendem aos estudos e pesquisa a serem desenvolvidos em Maceió.

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Neste sentido, para a UFRN, a parceria firmada resultará também em um retorno científico de grande valia, uma vez que o fenômeno nos bairros afetados é inédito em uma área urbana brasileira, com implicações técnicas e sociais.

Para o professor doutor Anderson Nascimento, do Departamento de Geofísica da UFRN, parceria com o Serviço Geológico do Brasil é um passo importante para estreitar os laços de cooperação técnica entre as duas instituições, em particular por se tratar de um trabalho com repercussão nacional e com impacto direto no entendimento do problemas e encaminhamento de soluções que atingem a cidade de Maceió.

“A população será a grande beneficiada. O esforço conjunto de cooperação capacitará permitirá a formalização de trocas de experiências, dados e metodologias entre UFRN e CPRM, além de ser uma plataforma para estabelecer expertise sobre danos provocados por operações de mineração de sal, ainda necessário na comunidade geocientífica do país”, avaliou diz Anderson Nascimento.

Mapa de danos

A Força-Tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Alagoas que atua no Caso Pinheiro (FT Caso Pinheiro) expediu ontem (2) um ofício requisitando à Defesa Civil Municipal a atualização completa do Mapa de Setorização de Danos e Linhas de Atuação Prioritária. O objetivo é possibilitar a análise da situação dos imóveis situados nas zonas limítrofes da região afetada.

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Com o prazo de 5 dias úteis para responder ao documento, eventual pedido de prorrogação deverá ser justificado pela instituição. (Com informações da Assessoria de Comunicação do Serviço Geológico do Brasil)

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Tags: Afundamento de bairrosBraskemCaso PinheiroCRPMDesastre GeológicoMAcéiomineraçãoSal-gemaServiço Geológico do BrasilUFRN
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