Audiência online

Sem acordo, metroviários do Distrito Federal vão manter greve

A paralisação da categoria teve início no dia 19 de abril

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TST determina que metroviários mantenham 80% do efetivo nos horários de pico

Não houve consenso na reunião da tarde desta segunda-feira (17), entre os representantes do Metrô e do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviários (SindMetrô-DF) que decidiu manter a paralisação. A audiência de conciliação ocorreu de forma virtual, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) mediou a reunião.

A paralisação da categoria teve início no dia 19 de abril. Essa foi a segunda tentativa de negociações em menos de uma semana, a última ocorreu na última sexta-feira (14).

Os dois lados se manifestaram por meio de nota. O Metrô alega que o Sindmetrô recusou mais uma vez a proposta de assinar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2021-2023 “com as cláusulas consensuais e continuar discutindo as demais (13ª parcela do Auxílio Alimentação e Quebra de Caixa), que são objeto de impasse, no âmbito do TRT”.

A empresa lamentou a decisão da categoria e disse que vai aguardar o julgamento da ação pelo TRT. E afirmou  que permanece aberta ao diálogo com os metroviários, mas que “continuará tomando todas as medidas administrativas, operacionais e judiciais cabíveis para atenuar os transtornos da greve à população do Distrito Federal”.

Já o Sindmetrô afirma que apresentou proposta de manutenção dos direitos e benefícios já acordados, em mesa de negociação. “Porém, o Metrô se negou mais uma vez”. A diretora do sindicato, Neila Lopez afirmou que agora as medidas judiciais já podem ser tomadas. “A greve continua, mas esperamos que a Justiça chegue a uma determinação, já que não houve acordo. Nossa greve não é contra a população”.

Nesses 28 dias, de entraves entre as partes, a população do DF sofre com a redução de trens. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que 80% dos trens do Metrô-DF  funcionem nos horários de pico e 60% nos de mais períodos.

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