Segue tendência de queda

SP registra 7.393 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas

Número de mortes chegou a 219

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Entre segunda e sexta-feira, aumento de casos chegou a 222,8% no país. Foto: Maurício Vieira/Secom-SC

O estado de São Paulo registrou, nas últimas 24 horas, 219 mortes e 7.393 novos casos de covid-19. Com isso, desde o início da pandemia, o estado soma 33.472 óbitos e 916.821 casos da doença.

Com os dados de hoje, o estado vem mantendo, durante a 38ª Semana Epidemiológica – que teve início no domingo (13) e se estende até o próximo sábado (19) -, estabilidade nos indicadores, com tendência de pequena queda em relação à semana anterior.

Do total de pessoas diagnosticados desde o início da pandemia, 769.932 já estão recuperadas, sendo 100.980 delas após internação.

Há 10.222 pacientes internados em todo o estado em casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus, sendo 4.271 deles em estado grave. A taxa de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) é de 49,6% no estado e de 49% na Grande São Paulo.

Mais pobres infectam-se seis vezes mais que os mais ricos

Cerca de 1,64 milhão de pessoas na cidade de São Paulo – 13,9% da população total – já foram infectadas pelo novo coronavírus. Este foi o resultado da quinta fase do inquérito sorológico feito pela prefeitura, que testou 5,7 mil pessoas adultas em todo o município.

O estudo mostrou que a contaminação é seis vezes maior entre os mais pobres que entre os mais ricos. Entre as classes D e E, o percentual de contaminação ficou em 18,7% e, nas classes A e B, em 3,1%. A contaminação é também acima da média entre os negros (17,4%). Entre as pessoas brancas, o percentual é de 10,7%.

Apesar da grande diferença, foi constatado aumento do índice de pessoas que tiveram contato com o vírus na parte centro-oeste da cidade, onde ficam alguns dos bairros mais ricos do município. O percentual subiu de 5,2%, na etapa anterior da pesquisa, para 10,3%. O extremo leste tem, no entanto, o maior percentual de contaminados (19,6%), seguido pelo extremo sul (15,1%).

A possibilidade de trabalhar em casa apareceu como uma forma de proteção em relação ao vírus. Entre os que ficaram em regime de teletrabalho, o percentual de contaminação ficou em 7,2% e, entre os que tiveram que sair para trabalhar, em 18,9%. Os desempregados apresentaram percentual de 14,9% de contaminação pelo vírus.

A maioria das pessoas que teve contato com o vírus, mesmo tendo anticorpos, não apresentou sintomas, totalizando 61,8% de assintomáticos. (ABr)

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