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São Paulo mantém índices superiores a 90% de vacinação contra a brucelose

Segundo o Gedave, 95,61% das fêmeas bovídeas com idade entre três e oito meses do rebanho paulista foram imunizadas

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Nos últimos cinco anos o estado de São Paulo vem registrando índices superiores a 90% na vacinação contra a brucelose. Foto: Reprodução

A vacinação contra a brucelose bateu recorde em São Paulo no primeiro semestre de 2019. De acordo com dados do sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, 95,61% do total de 468.999 das fêmeas bovídeas (bovinas e bubalinas) com idade entre três e oito meses do rebanho paulista foi imunizado. O maior índice registrado até então foi de 94,90%.

Com relação às propriedades, 91,70% das 50.572 com registro de fêmeas na faixa etária indicada informaram a vacinação.

“O criador tem-se mostrado consciente da importância de manter seus animais vacinados e, no caso da brucelose, é uma decisão fundamental para proteger as fêmeas bovídeas durante toda a vida evitando descarte de animal e prejuízo econômico”, disse o médico veterinário da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, Klaus Saldanha Hellwig, que junto à Coordenadoria de Defesa Agropecuária responde pelo Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose (PECEBT).

A vacinação contra a brucelose é obrigatória desde 2002 no Estado de São Paulo e não tem data específica para ocorrer. É realizada uma única vez, quando as fêmeas estiverem com idade entre 3 e 8 meses. O criador deve seguir o calendário estabelecido no Estado, ou seja, fêmeas vacinadas entre dezembro e maio devem ser declaradas no sistema Gedave até 7 de junho, e as vacinadas entre os meses de junho e novembro devem ser informadas até 7 de dezembro.

A brucelose é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Brucella. Nos bovinos pode causar aborto; nascimento de bezerros fracos; retenção de placenta; repetição de cio e descargas uterinas com grande eliminação da bactéria, além de inflamação nos testículos, causando prejuízos econômicos aos criadores.

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