Após repercussão negativa

Desembargador sem máscara que humilhou guarda se diz arrependido

Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, pediu desculpas pelo episódio

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Desembargador humilhou guarda municipal ao ser solicitado que ele usasse máscara em Santos, São Paulo.

O desembargador que humilhaou um guarda municipal de Santos, após ser flagrado sem máscara de proteção contra o novo coronavírus se diz arrependido pelo ato que ganhou repercussão nacional.

Eduardo Almeida Prado Rocha de Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, pediu desculpas pelo episódio em que chamou de “analfabeto” o guarda municipal Cícero Hilário Roza Neto, 36 anos, além de ter rasgado e jogado no chão uma multa pelo desrespeito ao uso obrigatório de máscara na praia de Santos, no último sábado.

“Eu me exaltei, desmedidamente, com o guarda municipal Cícero Hilário, razão pela qual venho a público lhe pedir desculpas”, disse ele por meio de nota, enviada eo jornal O Estado de S. Paulo.

Siqueira disse que sua atitude teve como “pano de fundo uma profunda indignação com a série de confusões normativas que têm surgido durante a pandemia — como a edição de decretos municipais que contrariam a legislação federal — e às inúmeras abordagens ilegais e agressivas que recebi antes, que sem dúvida exaltam os ânimos”, diz trecho do documento.

“Nada disso, porém, justifica os excessos ocorridos, dos quais me arrependo”, escreveu o magistrado.

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