Massacre em escola

Criminosos invadem escola de Suzano e matam cinco alunos e duas funcionárias

Ex-alunos, os atiradores mataram oito pessoas e cometeram suicídio em Suzano-SP

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Cinco alunos e duas funcionárias foram mortos em um ataque a tiros de dois ex-alunos contra uma escola estadual de Suzano, na região metropolitana de São Paulo, na manhã desta quarta (13). Antes de chegar à escola, a dupla de assassinos matou o dono de uma locadora de veículos para roubar o carro usado para chegar à Escola Estadual Raul Brasil.

Segundo informações da Polícia Militar, dois homens encapuzados, um deles adolescente, atiraram contra os estudantes e, em seguida, se mataram na escola da região central da cidade. Ao entrar na escola, a dupla matou a coordenadora de ensino e outra funcionária da escola oferece ensino fundamental e médio e um centro de estudos de língua.

Os assassinos foram identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos. E utilizaram um revólver calibre 38, quatro carregadores, uma besta (espécie arma medieval que dispara flechas), uma caixa que aparenta ser explosivo e garrafas montadas como coquetéis molotov.

Os mortos são:

– Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica;

– Eliana Regina de Oliveira Xavier, funcionária da escola;

– Pablo Henrique Rodrigues, aluno;

– Cleiton Antonio Ribeiro, aluno;

– Caio Oliveira, aluno;

– Samuel Melquíades Silva de Oliveira, aluno;

– Douglas Murilo Celestino, aluno;

– Jorge Antonio de Moraes, comerciante de locadora de veículos morto antes da entrada dos assassinos na escola.

Houve ao menos outras nove pessoas feridas, entre elas o aluno João Vitor Ramos Lemos, que deu entrada com uma machadinha cravada no peito. Ele foi citado na coletiva como uma das vítimas fatais, mas foi submetido à cirurgia e se recupera bem.

Segundo um vizinho que se identificou como Juliano, o atentado aconteceu pouco após o início das aulas no período matutino. “Moro ao lado, vi um tumulto e fui para lá. Cheguei e estava um tumulto, várias crianças saindo correndo ensanguentadas. Um desespero, professor, funcionário, todos correndo”, afirmou.

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