Energia limpa

São Paulo começa em janeiro testes de geração solar flutuante na represa Billings

Energia limpa, renovável e barata poderá ser usada até para limpar e oxigenar a água da represa

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A tecnologia de geração flutuante de energia solar, já funcionando em Sobradinho (BA), será agora aplicada em escala maior na represa de Billings, em São Paulo.

O governo do Estado de São Paulo deu importante passo para consolidar a tecnologia de energia solar, contratando a implantação da primeira fase do projeto de geração fotovoltaica flutuante, através da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (Emae).

O projeto deve ocupar uma área de mil metros quadrados no reservatório, e a previsão é que sua montagem em instalação já se inicie em janeiro. A estimativa é que no prazo de 90 dias se inicie a fase de testes dos equipamentos.

A Emae realizou um concurso público, e o consórcio vencedor para a primeira etapa do projeto de geração solar flutuante é composto pelas empresas brasileiras Sunlution e KWP Energia.

Todo o sistema de geração solar flutuante será 100% produzido pela Sunlution em São Paulo, inclusive painéis solares que serão produzidos pela BYD, em sua fábrica de Campinas.

Nesta primeira etapa, o consórcio vencedor vai instalar para testes uma usina solar flutuante de 100 KWp (sigla de “quilo-watt pico”) na represa Billings, já em janeiro de 2020. O potencial da represa para geração solar flutuante pode ultrapassar 100 MWp.

O potencial da represa Guarapiranga para geração solar flutuante é ainda maior: pode ultrapassar 500 MWp!

Essa energia limpa, renovável e barata poderá ser usada também para limpar e oxigenar a água destas duas represas que abastecem a região metropolitana de São Paulo, liberando mais água para geração de energia na Hidrelétrica de Henry Border.

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