Greve de servidores

Rui Palmeira aos líderes da greve: 'Não adianta fazer demagogia barata'

Prefeito confirma que pedirá ilegalidade da greve na Justiça

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O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), reafirmou a decisão de pedir à Justiça a decretação de ilegalidade da greve de servidores municipais, lembrando que "o diálogo está aberto". Ele foi duro com os representantes dos servidores: "Não adianta fazer demagogia barata. O sindicato, de maneira apressada e açodada decretou a greve".

Rui Palmeira já havia identificado interesse político-eleitoral na greve. O movimento é estimulado por sindicalistas ligados à CUT, central sindical controlada pelo PT, partido que está às voltas de explicar os seguidos cassos de corrupção envolvendo seus integrantes. Além disso, o prefeito é do PSDB, adversário do PT, e lidera as pesquisas na disputa pela reeleição, em outubro. 

Cinquenta ônibus novos
Durante a entrevista, quando inaugurava o terminal rodoviário do Trapiche da Barra,  na manhã desta terça (23), Palmeira prometeu que o sistema de transporte coletivo da capital ganhará o reforço de pelo menos 50 ônibus zero quilômetro a partir de abril. A inclusão de veículos novos faz parte das regras estipuladas pela licitação realizada pela prefeitura.

"Todo mês, serão entregues entre cinquenta e sessenta veículos novos, conforme determinação legislativa de que vinte por cento da frota tem que ser zero quilômetro", explicou.

Segundo Palmeira, 16 terminais passaram por adequações em Maceió e outros dois estão sendo construídos – um no Conjunto Rosane Collor e outro no Village Campestre. Há a previsão que outros cinco sejam entregues até o final do ano.

"Para a reforma dos terminais estão sendo utilizados recursos do IPTU [Imposto Predial e Territorial Urbano]. No caso do terminal do Trapiche, foram investidos R$ 250 mil através de uma parceria com varias secretarias", explicou o prefeito.

Sobre o leilão do Mercado de Jaraguá, o prefeito afim que o prédio pertence ao Estado, mas que foi cedido ao Município. Palmeira afirmou que a prefeitura participará da audiência de conciliação, mas que compete ao Estado a negociação. "Já solicitamos a transferência do espaço em definitivo. Por enquanto, a divida é do governo estadual, que não tem interesse em leiloar o prédio".

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