Segurança alimentar

Rollemberg manda reabrir restaurante popular com almoço a R$1

Na reabertura, estrogonofe, arroz, feijão, batata palha, salada

acessibilidade:

Com uma nova empresa gestora estrutura renovada, após reparos, o restaurante comunitário do Paranoá voltou a funcionar normalmente, oferecendo refeições a baixo custo. A decisão de retomar esse programa social foi do governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Os inscritos no cadastro único do governo pagam R$1 pelo almoço, os demais, R$2.

A iniciativa do governo do Distrito Federal alivia pessoas como o casal Neuza Soares da Silva, de 64 anos, e Faustino Felício Moisés, de 63, que comprometia mais da metade do orçamento familiar com alimentação, desde o fechamento do restaurante que ambos frequentavam assiduamente.

“Nós dois almoçamos bem a R$ 4”, destaca Neuza. “Além do valor acessível, é uma comida bem feita, balanceada e gostosa.”

Como o casal, uma média de 900 pessoas deve voltar a frequentar a unidade, na Quadra 2, Lote A, Feira Livre, Área Especial. O funcionamento é de segunda a sábado, das 11 às 14 horas.

Seu Faustino e d. Neuza: voltando a economizar.O equipamento público teve de ser fechado porque a antiga prestadora do serviço interrompeu o contrato antes do fim. No dia seguinte, a mesma contratada deixou também o Restaurante Comunitário de Brazlândia.

“Foi preciso refazer o processo de seleção [por meio de licitação] de uma nova empresa para gerir o local”, conta o secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes.

Segundo ele, a mesma instituição, a Kadu Alimentos, também vai atender Brazlândia. O secretário estima a reabertura dessa unidade para a próxima semana.

Para que o restaurante comunitário voltasse a funcionar, a secretaria precisou fazer serviços de manutenção e adequação no espaço.

No cardápio da reabertura, havia estrogonofe, arroz, feijão, batata palha e salada, com suco de caju e, de sobremesa, um bombom.

Na saída, ao tomar um cafezinho de cortesia, os clientes foram convidados a responder a uma avaliação, com critérios como qualidade e quantidade das porções dos alimentos e condições físicas do ambiente.

Restaurantes comunitários
O Distrito Federal tem 14 restaurantes comunitários. Além do Paranoá e de Brazlândia, há unidades em Ceilândia, Estrutural, Gama, Itapoã, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho II e Sol Nascente.

Por meio do programa de segurança alimentar e nutricional do DF, no ano passado, esses refeitórios populares serviram mais de 4 milhões de refeições no horário de almoço, entre 11 e 14 horas.

O almoço custa R$ 1 para os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília que sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2.811 (o equivalente a três salários mínimos) ou de até R$ 440 per capita. Pessoas que não se enquadram nesses perfis pagam R$ 2.

Para se inscrever no CadÚnico, é preciso ligar para o telefone 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras).

Reportar Erro