Entrega no fim do ano

Rollemberg: Corumbá IV vai resolver abastecimento de água do DF por 30 anos

O governador vistoriou a obra, que deve ser entregue fim do ano

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O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, vistoriou as obras do Sistema Produtor de Água Corumbá, na manhã desta quarta-feira (17). O projeto é uma parceria entre os governos do DF e de Goiás, além do governo federal. Também estiveram na visita os ministros Alexandre Baldy (Cidades) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e o governador de Goiás, Morconi Perillo.

A estação de tratamento Corumbá IV fica em Valparaíso. Segundo o governo, o DF já executou 72% de sua parte nas obras. A previsão é que o trabalho fique pronto no fim desde ano.

Segundo o governador do DF, a estação vai resolver o problema de abastecimento de água no DF pelo menos pelos próximos 30 anos. “Essa obra vai produzir 5,6 mil litros por segundo, 2,8 mil para o DF e 2,8 mil para o Goiás. Para que possam ter a dimensão do que significa, hoje, a Barragem do Descoberto, que abastece 2/3 da população do DF, está retirando 3,2 mil litros por segundo”, explicou.

Rollemberg lembrou que ontem (16) completou um ano de racionamento de água no DF. Segundo ele, há 16 anos não eram feitos investimentos para a captação e tratamento de água na capital. “Bastaram três anos seguidos com o volume de chuva abaixo da média histórica para Brasília viver a maior crise hídrica da história”, disse.

O governador, no entanto, garantiu que o rodízio tem surtido efeito. “Ontem (16) tínhamos o dobro do volume de água na Barragem do Descoberto que tínhamos há um ano. Quando começamos esse rodízio, tinha 19% da capacidade do reservatório. Hoje estamos com 39,5% da capacidade. E temos convicção que vai subir ainda mais em função dessas obras e em função de obras que estamos fazendo na Bacia do Descoberto, revitalizando os canais, entubando os canais, com isso reduzindo as infiltrações e a evaporação. Contamos também com a ajuda generosa da natureza para subir o nível da represa do descoberto”, disse.

Paralisação

As obras ficaram paradas por meses após suspeita de superfaturamento por parte de Goiás. Perillo, no entanto, garantiu que as obras não terão atrasos. “Todos os ajustes necessários foram feitos. A sintonia entre os governos e as empresas é perfeita, vamos cumprir o cronograma”, disse.

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