Podem parar de novo

Rodoviários participam de nova rodada de negociação

Categoria cobra 10% de reajuste salarial e outros benefícios

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O Sindicato dos Rodoviários do DF e o GDF realizam uma nova rodada de negociações no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), nesta segunda (4). 

A categoria cobra reajuste salarial de 10% o ticket alimentação, cesta básica, plano de saúde e plano odontológico. As empresas, no entanto, já avisaram que não têm condições de arcar com as demandas dos rodoviários. 

Na reunião da última quarta (30), a procuradora do Trabalho Paula de Avila e Silva Porto Nunes propôs o reajuste salarial de 4,5%, aumento de 5% no valor do ticket alimentação, 6%, na cesta básica, 14%, no plano de saúde, e 14%, no plano odontológico. As duas partes se comprometeram a analisar a proposta até esta segunda.

Greve relâmpago

Na última segunda-feira (28), os rodoviários das empresas Pioneira, São José, Piracicabana, Urbi e Marechal – incluindo os ônibus do BRT do Gama e de Santa Maria – cruzaram os braços e não tiraram os ônibus da garagem.

Sem aviso prévio, a paralisação prejudicou cerca de um milhão de passageiros. O GDF entrou com uma ação contra a greve por estar em desacordo com a legislação. De acordo com a Lei nº 7.783/1989, as entidades patronais precisam ser informadas da paralisação com pelo menos 48 horas de antecedência, o que não aconteceu na greve deflagrada nesta segunda. Além disso, a decisão tem que ser tomada em uma assembleia geral dos funcionários.

A Procuradoria-Geral do Distrito Federal então emitiu uma liminar que garantia a circulação de 100% da frota de ônibus do DF. Caso a decisão fosse desrespeitada, o Sindicato dos Rodoviários teria que pagar multa de R$ 1 milhão. O serviço foi normalizado na manhã do dia seguinte.

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