Operação Fim da Linha

MP do Rio faz nova ação contra policiais civis envolvidos com jogos de azar

Lotados na Delegacia de Atendimento à Mulher, agentes são acusados de cobrar propina e permitir o funcionamento de casas de prostituição

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Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumpre hoje, 1º, cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra policiais civis. Os agentes, lotados na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam), no centro da cidade, são acusados de cobrar propina e permitir o funcionamento de estabelecimentos de jogos de azar e casas de prostituição.

A ação de hoje é a segunda fase da Operação Fim da Linha, cuja primeira etapa foi desencadeada na última terça-feira, 29. A investigação começou com a apuração de crimes praticados por contraventores que exploram jogos de azar.

A primeira fase da Fim da Linha identificou três núcleos criminosos voltados para fraudar resultados de jogos de azar, contar com o apoio de policiais e usar a violência para conquistar territórios.

A ação de hoje identificou um novo grupo criminoso, que usou como base a delegacia do centro e se estruturou para fazer vista grossa ao funcionamento de casas de prostituição e de jogos de azar.

Os cinco policiais acusados de participar do núcleo foram denunciados à 1ª Vara Especializada em Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). (ABr)

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