Incêndio no Rio

Fogo destrói parte de hospital municipal no Rio e três pacientes morrem

Pacientes da emergência foram resgatados no Hospital Lourenço Jorge na Barra da Tijuca

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Incêndio no Hospital Municipal Lourenço Jorge, no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução Rede Globo

Um incêndio destruiu na tarde deste sábado (3) parte do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Coordenação Emergência Regional (CER), na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro combate o incêndio e o prefeito Marcelo Crivella (PR) acompanha o trabalho de contenção das chamas e atendimento aos pacientes.

As chamas ficaram concentradas no 2º andar do prédio, onde havia um refeitório e um alojamento no setor de “triagem” para prestadores de serviço. E houve correria entre profissionais da unidade de saúde para resgatar os pacientes que estavam no serviço de emergência, no 1º andar. Não há registro de feridos e a emergência da unidade foi fechada para novos pacientes.

O prefeito Marcelo Crivella informou que 50 pacientes estavam internados na unidade e que três deles morreram na transferência. Pelo menos 20 estavam internados em estado grave. E foram transferidos para outro setor do hospital. Uma das vítimas tinha 83 anos.

A CER é um dos maiores complexos de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio, e funciona é porta de entrada do Hospital: os pacientes de urgência e emergência clínica são atendidos lá, e os casos de trauma ou cirurgia são encaminhados para o hospital.

Um dos profissionais relataram ao G1 que o local estava superlotado, com aproximadamente 300 pessoas. E testemunhas descartaram a possibilidade de o incêndio ter sido criminoso, pois teria iniciado na parte de cima da estrutura, onde ficaria a parte elétrica do ar-condicionado.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que foi interditada a pista lateral da Avenida Ayrton Senna, sentido Linha Amarela. O tráfego está sendo desviado para a pista central. Equipes dos Bombeiros, Polícia Militar e CET-Rio atuam no local. (Com informações do G1)

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