Rio de Janeiro

Justiça dá 48 horas para explicação sobre liberação de miliciano

No último domingo (29),  Peterson deixou o Presídio José Frederico Marques pela porta da frente mesmo estando com a prisão preventiva decretada

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O criminoso faz parte da quadrilha de Zinho, chefe da maior milícia do Estado do Rio (Foto: Reprodução/Instagram @Isconcurso)

A Justiça do Rio de Janeiro deu prazo de 48 horas para que a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) explique o motivo do miliciano Peterson Luiz de Almeida, mais conhecido como Pet/Flamengo, ter deixado o Presídio José Frederico Marques, em Benfica (RJ), no último domingo (29), pela porta da frente mesmo estando com a prisão preventiva decretada.  

O despacho foi assinado pelo juiz Richard Robert Fairclough, com data de segunda-feira. Uma denúncia feito pelo Ministério Público foi aceita pelo magistrado que converteu a prisão temporária o miliciano em preventiva, no dia 26 de outubro de 2023. 

O criminoso faz parte da quadrilha de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefe da maior milícia do Estado do Rio. Ele foi preso em agosto deste ano, numa ação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Federal.  

Peterson foi denunciado pelos crimes de milícia privada e comércio ilegal de arma de fogo. A participação do criminoso na milícia foi confirmada por investigações sobre o grupo miliciano do qual ele faz parte. As provas foram coletadas na Operação Dinastia, deflagrada pela PF e o Gaeco em agosto de 2022. Segundo a denúncia do MP, além de negociar armas, o miliciano planejava execuções de criminosos rivais, em prol de Zinho. 

 

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