Pedala, corporativismo

CRM do Rio levou três meses para suspender registro médico de ‘Dr. Jairinho’

Vereador está preso sob acusação de assassinar o enteado Henry Borel, de 4 anos

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Ex-vereador carioca Dr. Jairinho foi denunciado pela morte de seu enteado Henry Borel. Foto: Reprodução

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) levou três meses para finalmente suspender, ainda assim temporariamente, o registro para exercício da medicina do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o “Dr. Jairinho”.

Jairinho é alvo de uma sindicância no conselho, sendo investigado por omissão de socorro ao menino Henry Borel, de 4 anos, que foi assassinado há mais de três meses, em 8 de março.

O crime tem como suspeitos a mãe da criança, Monique Medeiros da Costa e Silva e o padrasto, Jairinho.

De acordo com a Cremerj, Jairinho infringiu o Código de Ética Médica por “causar dano ao paciente por ação ou omissão, por imprudência, imperícia ou negligência”, segundo traz o texto-base que rege os princípios da profissão.

O processo é analisado pela Cremerj sob sigilo e, dentre as sanções cabíveis à condenação, Jairinho pode ter o registro cassado ou em ação mais branda, ser advertido pelo conselho.

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