Cinco meses e nada

Chefe do MP do Rio diz que cabe a interventor passar caso Marielle à PF

Procurador afirma que atraso na elucidação do duplo homicídio é causado pelas circunstâncias dos crimes

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Procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem. Foto: Ascom MPRJ

O procurador-geral de Justiça, José Eduardo Gussem, encaminhou oficio ao Ministério da Segurança Pública informando que o Ministério Público (MP) vem acompanhando os trabalhos da Polícia Civil de investigação da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Na nota, o procurador diz que “o decurso do prazo de cinco meses sem elucidação dos crimes está associado às circunstâncias em que foram praticados”.

No último fim de semana, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que a Polícia Federal está pronta para assumir as investigações da morte  de Marielle e Anderson. O duplo assassinato completa hoje (14) cinco meses.

Gussem lembrou que como o estado está sob intervenção federal, por meio do decreto 9.288/2018, “cabe ao interventor avaliar a participação e contribuição da Polícia Federal nas investigações feitas pela Polícia Civil”. Acrescenta que o órgão tem total competência para investigar infrações penais “relativas à violação dos direitos humanos”. (Agência Brasil)

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