'Primeiro mundo'

Rato interrompe entrevista de diretora sobre a excelência do HGE

Diretora dava entrevista elogiando os avanços no seu hospital

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A diretora do Hospital Geral do Estado (HGE), Verônica Omena, recebeu domingo (23) a inesperada visita de um rato no exato momento em que concedia entrevista a uma site de notícia, o TNH, quando a média destacava a excelência dos serviços do local. O incidente fez com que a diretora e a equipe de entrevistadores mudassem de local.

A diretora jura que a visita do rato se deu por causa da dedetização que estava ocorrendo. “Estão detetizado agora, por isso o rato veio para a sala da direção. A coleta de lixo fica aqui do lado e hoje estão detetizado. Como a sala da direção está bem próxima da entrada, até o nivelamento do piso facilita que os bichos cheguem até aqui. Eles não entram para o hospital, mas vem para ca”, explicou.

O que ele não explicou é por que a dedetização é tão fraquinha, a ponto de permitir que a ratazana se evadisse do local para escapar dos seus efeitos letais.

Nesta segunda, a assessoria do hospital estava constrangida. “Não sabemos o que aconteceu. Não é uma coisa frequente. Até hoje ninguém havia flagrado uma situação dessas. Temos dedetização a cada três meses”, disseram na assessoria.

Mais tarde, em nota, o HGE salientou que “não constam nos registros casos de aparecimento de ratos nas áreas assistenciais" e destaca que, ainda na sala da gerente, não houve outro episódio”.

Leia a nota do HGE

"Combate a pragas no HGE

A cada três meses, o Hospital Geral do Estado (HGE) passa por dedetizações, realizadas por empresas contratadas especializadas na limpeza e combate a pragas. O complexo hospitalar é constituído pela junção de unidades, onde a gerência ocupa o nível mais baixo de um dos prédios, nas proximidades do setor de gerenciamento de coleta de resíduos.

Durante a entrevista da gerente Verônica Omena com a repórter Deborah Freire, do site TNH1, o setor de gerenciamento de coleta de resíduos estava em processo de limpeza, o que pode ter provocado a fuga do rato atordoado para a sala da gerência, que está distante das áreas assistenciais: enfermarias, urgências, emergências e outros setores fechados, como Unidades de Terapia Intensiva e Centro Cirúrgico."

A gerência do HGE salienta que não constam nos registros casos de aparecimento de ratos nas áreas assistenciais e destaca que, ainda na sala da gerente, não houve outro episódio. Lamenta o aparecimento do roedor, mas enfatiza o constante combate aos animais e insetos que podem contaminar o ambiente hospitalar. 

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