Inútil e cara

Prorrogação de mandatos municipais expõe inutilidade da Justiça Eleitoral

Proposta que tramita no Congresso quer estender atuais mandatos de prefeitos em 2 anos, economizando mais de R$ 650 milhões

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A eleitora ou o eleitor que não justificar a ausência nas Eleições 2022 pagará multa referente a cada turno Foto: José Cruz/Agência Brasil

Uma das maiores vantagens da “coincidência de mandatos”, a partir de 2022, com eleições somente a cada quatro anos, é reabrir o debate sobre a extinção da Justiça Eleitoral, jabuticaba brasileira que nos custa R$6 bilhões por ano.

Já se conversa no Congresso sobre o adiamento das eleições de outubro, em razão do coronavírus, e a prorrogação de mandatos por alguns meses, até que a pandemia desapareça.

Ou até 2022, como pretende proposta de emenda constitucional que tramita no Congresso. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A alegação pelo adiamento das eleições é a impossibilidade de fazer campanha, comício, corpo-a-corpo, beijar criancinhas etc.

Bolsonaro defende a coincidência de mandatos de presidente a vereador a cada 4 anos. O cancelamento do horário gratuito é outra vantagem.

O fim de eleições a cada 2 anos faria o País economizar, começando pelos R$2,7 bilhões do indecoroso fundão eleitoral.

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