Greve ilegal

Professores mantêm greve e atrapalham o trânsito no Eixo Monumental

Categoria não aceitou a proposta apresentada pelo GDF

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Na manhã desta terça-feira (4) cerca de 2000 professores da rede pública, estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), estiveram reunidos em assembleia geral na Praça do Buriti. E neste momento bloqueiam vias do Eixo Monumental, devido a uma caminhada.

A categoria não aceitou a proposta apresentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), que ofereceu o pagamento integral das pecúnias dos professores, como por exemplo, o auxílio-saúde, na ordem de até R$ 100 milhões até o fim do ano, de acordo o com a disponibilidade de caixa do Tesouro. Sendo assim, hoje a greve completa 21 dias.

Entre as reivindicações dos docentes estão o reajuste salarial de 18%, o pagamento da última parcela do aumento que foi aprovado pelo governo de Agnelo Queiroz (PT), no ano de 2013, melhores condições de trabalho e a reposição do tíquete-alimentação.

No site do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) a categoria também defende os lemas, “18% é o caminho: isonomia já”, “PDE Já!” e “Não à reforma da Previdência, nenhum direito a menos!”. 

Greve ilegal

Na semana passada a greve foi considerada ilegal pela Justiça. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) decretou nesta segunda-feira (27) que a greve da categoria é ilegal, estipulou também a multa de R$ 100 mil por dia, em caso de descumprimento.

Na terça-feira (28) foi a vez do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se posicionar, com a recomendação a Secretaria de Educação do corte de pagamento dos dias parados. 

 

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