Estelionato S/A

Procon fecha de vez esquema de venda enganosa de assinaturas no aeroporto de Brasília

Empresa já estava proibida da atividade, mas os donos criaram outra com denominação diferente

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Este balcão funcionava na área interna de embarque/desembarque do aeroporto de Brasília, mas há outro na chegada dos passageiros para embarque: malas usadas para ludibriar a boa-fé das pessoas.

O Procon do Distrito Federal decidiu embargar em definitivo as atividades de venda de assinatura na Editora Três no Aeroporto de Brasília, marcada por polêmica e suspeitas de estelionato.

A empresa é acusada de burlar a decisão do Procon, determinada pelo secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha. Seus proprietários criaram uma nova empresa, a Infinity Store, para substituir aquela que havia sido proibida de funcionar.

Causa estranheza, nesse esquema, a mais absoluta omissão da Inframérica, empresa que tem a concessão do aeroporto de Brasília.

Os passageiros são abordados por mocinhas usando vestimentas semelhantes à de aeroviários, levados a um canto, próximo ao stand da editora e convencidas a informar os dados de cartão de crédito em troca da possibilidade de ganhar uma mala de brinde.

Denúncias registradas no Procon mostram que as malas são usadas apenas para ludibriar as pessoas, que enfrentam dificuldades durante meses para cancelar as assinaturas, mesmo quando decidem fazê-lo no instante seguinte, ainda no stand de vendas.

O esquema somente funciona na área de embarque porque conta com a pressa da vítima, que teme perder o voo e acaba desistindo de insistir no cancelamento da assinatura,

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