Só em 2019

Presidente da Câmara diz que é provável que Previdência fique para próxima legislatura

Para Maia a probabilidade maior é essa "Se você olhar o que se tentou com esse Parlamento e não se avançou"

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Maia também liberou R$ 72 mil de auxílio a suplentes que assumem o cargo entre janeiro e fevereiro. Foto: Antonio Cruz/ABr

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou nesta terça-feira (6) que é provável que a reforma da Previdência seja votada apenas em 2019, durante a próxima legislatura.

“Se você olhar o que se tentou com esse Parlamento e não se avançou, a probabilidade maior é essa, mas eu tento nesse tema ser otimista”, afirmou Maia na saída da sessão de homenagem aos 30 anos da Constituição, no Congresso.

Alguns membros da equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), vêm afirmando que o ideal seria a aprovação de pelo menos parte da reforma ainda em 2018. No Congresso, no entanto, lideranças enxergam a possibilidade com ceticismo.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), chegou a afirmar na manhã desta terça que a reforma deve ficar para o próximo governo.

Maia afirmou que a fala de Eunício gera dificuldades adicionais para a aprovação.  Ele, que se reelegeu e pleiteia manter o posto de presidente da Casa no próximo mandato, afirmou que não é uma tarefa simples, mas que há urgência.

Ele também afirmou que a reforma poderia ser votada mesmo com a intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. A fala contradiz o texto da homenageada, a Constituição de 1988, que afirma que não é possível votar emendas constitucionais, como a reforma da Previdência, em períodos de intervenção federal.

“Acho que esse não é um problema, a intervenção na área de segurança, você poderia criar uma interpretação de que está vedado só na segurança”, disse Maia. “É importante sabermos se a gente tem condições ou não de votar.(Folhapress)

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