Mandante bancou defesa?

PF pede mais 90 dias para concluir inquérito sobre facada em Jair Bolsonaro

Prorrogação visa concluir apuração sobre quem pagou o advogado de Adélio Bispo

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A Polícia Federal (PF) pediu que a Justiça prorrogue por mais 90 dias o segundo inquérito que investiga o atentado à facada contra o então candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), crime que completa um ano na próxima sexta-feira (6). O delegado Rodrigo Morais justifica a necessidade da prorrogação para que a PF consiga apurar informações sobre o advogado Zanone Júnior, que defende Adélio Bispo dos Santos, autor do crime durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

“O TRF1 pautou o julgamento do mandado de segurança interposto pela OAB para o dia 18 de setembro. Este mandado de segurança teria, em sede de liminar, impedido a PF de prosseguir com a investigação em torno do advogado de Adélio, a fim de saber se alguém realmente o contratou e, neste caso, quem foi e por quais motivos”, disse o delegado da PF.

Morais afirma ser esta a única linha de investigação pendente no inquérito. “Caso o TRF1 não reveja a decisão, o inquérito policial será relatado”, destacou o delegado.

Em julho, o movimento Direita Minas de Juiz de Fora divulgou declarações do advogado de Adélio Bispo, Zanone Júnior, em que este afirmou que esconder quem mandou seu cliente matar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) interessa a quem o pagou para atuar na causa. O advogado ainda revelou que “algumas emissoras de televisão” ajudaram a pagar a banca advocatícia. (Com informações do G1)

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