Operação Coffee Break

PF investiga R$ 40 milhões em contratos na Alepe e pedido de propina feito por servidor

Operação busca provas de contratos e Justiça Federal afasta servidor de setor financeiro

acessibilidade:

A Operação Coffee Break foi deflagrada nesta quinta-feira (30) pela Polícia Federal (PF), para cumprir dez mandados de busca e apreensão, em investigação sobre empresas beneficiadas por contratos de cerca de R$ 40 milhões com a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O foco da operação é apurar se um servidor do Legislativo pernambucano pediu propina, e não há parlamentares investigados.

Esse servidor comissionado que atuava na comissão de pregoeiros e no setor responsável pelos pagamentos teve seu afastamento do cargo determinado pela 13ª Vara da Justiça Federal no Recife. E a PF afirma que o pedido de propina teria sido feito por meio de um convite para tomar café, o que deu origem ao nome da operação.

O servidor é apontado como chefe da organização criminosa. E os indiciados são acusados de praticar os crimes de corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação.

Quatro mandados estão sendo cumpridos na Alepe, nas superintendências Geral e de Planejamento e Gestão, na Comissão de Licitação e na sala dos pregoeiros. E os outros seis mandados são cumpridos em residências no Recife e em Ipojuca, na Região Metropolitana, e em Gravatá, no Agreste.

Segundo o G1, na capital pernambucana, houve cumprimento de mandados em três bairros: Poço da Panela e Graças, na Zona Norte, e Bongi, na Zona Oeste.

A Operação Coffee Break é um desdobramento da Operação Casa de Papel, deflagrada em junho contra uma organização criminosa que controla empresas beneficiadas por meio de contratações fraudulentas com órgãos públicos. (Com informações do G1)

Reportar Erro