Operação Lama Preta

PF e Previdência prendem quadrilha que fraudou mais de R$ 4 mi do INSS na Bahia

Ação mirou 12 falsários que recrutavam idosos e deficientes para fraudar benefícios

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A força-tarefa previdenciária formada pela Polícia Federal e a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia deflagrou hoje (19) a Operação Lama Preta, para desarticular organização criminosa envolvida com fraudes de mais de R$ 4 milhões em aposentadorias e benefícios do INSS no estado da Bahia. O grupo recrutava idosos e deficientes para obter benefícios ilegalmente.

Os investigadores indicam que o grupo criminoso formado por estelionatários contumazes atuava em diversas fraudes, tais como a criação de segurados fictícios para recebimento de benefícios, a falsificação de documentos, a transferência de benefícios, fraudes bancárias, etc. A quadrilha atuava há mais de três anos, também com outras fraudes sem envolver benefícios previdenciários.

As investigações tiveram início a partir da constatação feita pela inteligência previdenciária de indícios de falsidade em diversos benefícios assistenciais requeridos em agências baianas do INSS, para os quais era utilizado sempre um mesmo endereço, situado no bairro da Lama Preta, município de Camaçari (BA), localidade que inspirou o nome da operação.

Os policiais federais foram às ruas cumprir 23 mandados judiciais, sendo 12 de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, em Salvador e outras cidades da região metropolitana, dentre as quais Lauro de Freitas, Camaçari e Dias D’Ávila.

O prejuízo estimado aos cofres púbicos supera os R$ 4 milhões de reais, relativos a pelo menos 100 benefícios com suspeita de fraude, números estes que, com o avançar das investigações, poderão se revelar muito superiores.

Os envolvidos responderão por diversos crimes, dentre eles integrar organização criminosa, estelionato previdenciário, uso de documento falso, falsidade ideológica e falsificação de documento público, com penas que, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão. (Com informações da Comunicação Social da PF na Bahia)

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