Panatenaico

PF e MPF pedem nova prisão de envolvidos em irregularidades com estádio

Esquema de corrupção faturou obras do estádio em R$ 900 milhões

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A Justiça analisa pedido da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal do DF (MPF/DF) de prisão preventiva de quatro envolvidos no esquema de corrupção das obras do Estádio Mané Garrincha. O processo tramita em sigilo na 10ª Vara Federal.

Investigados na Operação Panatenaico, os ex-governadores Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR), o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), e o ex-presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) podem voltar para a cadeia, sem prazo para sair.

Em maio, os quatros suspeitos e mais outras seis pessoas foram presas temporariamente, quando o período de reclusão é de cinco dias, podendo ser estendido por igual período. No entanto, com a prisão preventiva, os envolvidos ficariam detidos durante todo o processo.

Operação Panatenaico

A Operação Panatenaico cumpriu 10 mandados de prisão temporária. Além dos ex-governadores Agnelo Queiroz e José Roberto Arruda e do ex-vice-governador Tadeu Filippello, agentes públicos e executivos estão na lista.

A ação investiga uma organização criminosa que fraudou e desviou recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha para Copa do Mundo de Futebol de 2014.

As obras, orçadas em cerca de R$ 600 milhões, custaram, na verdade, R$ 1,575 bilhão. Segundo a PF, o superfaturamento chega a quase R$ 900 milhões. O estádio do DF foi o mais caro de toda a Copa de 2014.

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