Cultura

Pessoal de apoio garante a infraestrutura na Bienal de Alagoas

Mais de 280 mil pessoas vão a 7ª Bienal Internacional do Livro

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Em seus 10 dias de evento, a 7ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas espera receber pelo menos 280 mil pessoas no Centro de Exposições Ruth Cardoso. Elas estarão espalhadas entre as dezenas de salas, auditórios, um teatro e as 133 estandes de livros, utensílios e lanches. Para receber esse tanto de gente, existe uma equipe de pelo menos uma centena de pessoas, responsáveis pela segurança, limpeza e agindo no caso de incidentes.

O número de pessoas trabalhando exclusivamente com a segurança é 32. Eles são responsáveis pela regulação do fluxo das pessoas e tem as crianças como grande foco de preocupação. O coordenador da segurança, Francisco de Assis, revela que apesar do evento durar de 10h às 22h, a segurança no local é de 24 horas.

“A gente trabalha mais com a prevenção, para não haver problemas posteriores. Há atenção nas portarias e na circulação. Como a Bienal é muito grande, o nosso foco maior é o controle. Os horários de pico de pessoas ocorrem na abertura da feira, das 10h às 11h30, durante a tarde, das 13h às 15h e depois de 18h até umas 21h. Esses são os horários em que vêm muitas escolas nos visitar”, detalha Assis.

Polícia Militar e Bombeiros

Para os casos mais graves, a Polícia Militar de Alagoas também disponibilizou seu efetivo com quatro homens. “Fizemos uma reunião no Comando da Polícia da Capital para que a Polícia se fizesse presente com um posto na frente, para que ela desse a segurança para Bienal e uma certa tranquilidade para a população, que entra no Centro de Convenções”, revela Sebastian Medeiros, representante da organização da Bienal.

O Corpo de Bombeiros Civil está representado por um efetivo de 20 pessoas, entre homens e mulheres, que trabalham na prevenção, atendimento aos primeiros socorros e, se necessário, no resgate às vítimas em caso de incidentes, ou acidentes. “Nós estamos aqui para prevenção de incêndios, atendimento pré-hospitalar, transtornos e isolamento de área para que não ocorram incidentes com o público”, afirmou o coordenador das atividades dos bombeiros na Bienal, Samuel Fonseca.

Se os visitantes passam mal, ou tiverem que ser imediatamente resgatados, a Universidade Federal de Alagoas disponibilizou um ambulatório, composto de médico-residente e um técnico em enfermagem. Na quarta-feira, 25, quem estava por lá eram o médico Leonardo Dória e o técnico Jorge Pereira. Eles disseram que os casos mais comuns de atendimento são picos-hipertensivos e crises asmáticas. “Se tiver algum atendimento de urgência e emergência, a gente faz a primeira avaliação e usa algumas medicações que temos aqui e caso seja necessário, fazemos uma transferência”, relata.

Terminado o evento, o lixo produzido deverá ser reciclado. A organização contratou uma empresa para a coleta seletiva de ao menos 40 containers para recepção desse material. Com isso, todo o lixo produzido será destinado corretamente para o aterro sanitário ou enviado para uma associação que trabalha com a reciclagem, caso possa ser reaproveitado.

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