estudos avançam

Pesquisadores da UFMG constatam presença do coronavírus no ar

Estudo alerta riscos de contaminação em ambientes fechados e com pouca ventilação

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imagem de cepa do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid
A paciente, uma mulher de 71 anos, apresentou os primeiros sintomas em 30 de julho e já está curada

A presença do novo coronavírus no ar foi detectada por pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), integrante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O estudo foi publicado na revista Environmental Research e é um dos poucos que conseguiram provar a existência do fato.

A pesquisa é determinante para que as práticas de prevenção sejam mais efetivas, alertando o risco de novas contaminações em ambientes fechados ou com escassa ventilação. Dois hospitais da capital mineira foram inspecionados pelo grupo de cientistas, bem como ambientes abertos, como estacionamentos e pontos de ônibus.

Um equipamento foi utilizado para captar o ar ambiente e filtrá-lo, em cinco amostras foi possível identificar a presença do agente causador da Covid-19, o vírus SARS-CoV-2. Todas elas foram extraídas de um dos hospitais pesquisados e nos ambientes abertos não foi detectado o coronavírus em partículas suspensas no ar.

O estudo corrobora outro publicado neste mês pela revista Nature, no qual afirma-se que a maior taxa de transmissão da doença ocorre por meio de gotículas e aerossóis presentes no ar e em menor escala devido ao contato com superfícies contaminadas.

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