Vacina de Oxford

Pesquisadora explica que ‘fatos adversos’ não atrapalham avanço da vacina

Um voluntário em 18 mil, no Reino Unido, apresentou doença que pode não ter relação com a vacina

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Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz - Foto: reprodução do Youtube da Rádio Bandeirantes.

A pesquisadora Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, explicou nesta quarta-feira (9) que não há motivo para desânimo em relação à vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, após o “fato adverso” em que um voluntário, de um total de 18 mil, haver apresentado sintomas de uma doença.

A empresa AstraZeneca, que desenvolve a vacina, não divulgou detalhes do caso, mas o jornal New York Times informou que o paciente teve mielite transversa, síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal

No entanto, segundo a pesquisadora, o caso do paciente do Reino Unido pode – “pode”, enfatizou – atrasar a vacina da farmacêutica AstraZeneca, que está sendo testada pela Universidade de Oxford.

Segundo ela, no entanto, a paralisação de ensaios clínicos controlados é natural quando surgem suspeitas de reação adversa.

Para Margareth Dalcolmo, além disso, a decisão de interromper os testes é um atestado de transparência.

A pesquisadora disse ainda que nenhum dos voluntários que participam das análises no Brasil apresentou teve efeitos colaterais.

Um acordo entre AstraZeneca, a Universidade de Oxford e o governo brasileiro prevê que a vacina seja produzida no país pela Fiocruz.

Margareth Dalcolmo foi entrevistada no Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, pelos jornalistas Thays Freitas, Pedro Campos e Cláudio Humberto.

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