A partir de quarta-feira

Pedágios sobem até 8,47% em rodovias paulistas

Reajustes acompanham variação de índices de inflação

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O preço dos pedágios das rodovias estaduais de São Paulo concedidas à iniciativa privada ficará mais caro a partir de quarta-feira, dia 1.º de julho. O reajuste varia entre 4,11% e 8,47%, dependendo da rodovia e do trecho.

O reajuste acompanha variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ou do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no acumulado dos últimos 12 meses finalizados em junho. A vinculação a cada indicador é definida pelos contratos firmados em cada um dos dois lotes do Programa Estadual de Concessão de Rodovias de São Paulo. 

Terão o maior reajuste, de 8,47% – atrelado ao IPCA acumulado –, os trechos Oeste e Sul do Rodoanel Mario Covas e as Rodovias D. Pedro I, Raposo Tavares, Marechal Rondon (Oeste e Leste) e Ayrton Senna/Carvalho Pinto.

Já o reajuste de 4,11% – com relação ao IGP-M – será praticado nas rodovias e trechos ligados a 12 concessionárias: Autoban, Tebe, Vianorte, Intervias, Centrovias, Triângulo do Sol, Autovias, Renovias, ViaOeste, Colinas, SPVias e Ecovias (veja baixo quais rodovias e trechos são administrado por cada concessionária desse grupo).

No Sistema Anchieta/Imigrantes (Ecovias), o mais caro do País, o valor cobrado passa de R$ 22 para R$ 22,90. O reajuste atrelado ao IGP-M nesses 12 lotes refere-se à primeira fase do programa, cujos contratos são antigos.

Os reajustes valem para carros de passeio, ônibus e caminhões. A definição das novas tarifas foi publicada no sábado, dia 27, no Diário Oficial do Estado.

No ano passado, o reajuste autorizado havia sido de 5,29%, um pouco abaixo da inflação, e em 2013 o governo não autorizara aumentos. As concessionárias pressionaram o governo a repor a diferença perdida ao menos no ano passado.

De acordo com informações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o reajuste médio acumulado desde 2013 é de 11,09%. Sem as medidas tomadas pelo governo desde então, os valores cobrados teriam tido elevação média de 22,91%, defende a Artesp.

A malha concedida às empresas totaliza 6,5 mil quilômetros no Estado. Praticamente todas as rodovias importantes de São Paulo têm pedágios, a maioria nos dois sentidos. São 143 praças de cobrança. (AE)

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