Petição de queixa crime

Pais se reúnem com procuradora-geral sobre caso da escola Ipê

Até hoje, 40 dias depois, delegacia não instaurou inquérito

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Uma audiência reuniu familiares das crianças que teriam sido vítimas de maus-tratos na escola Ipê, em Águas Claras, se reuniram no início da tarde desta sexta-feira (7) com a procuradora-geral de Justiça em exercício, Selma Leite do Nascimento Fauerbronn. Na reunião, que ocorreu na sede do Ministério Público do DF (MPDFT), pais e advogados fizeram petição de queixa crime.

Após mais de um mês da divulgação dos vídeos em que professoras debocham das crianças, a delegacia ainda não instaurou inquérito. Pais querem entregar à Justiça um dossiê com provas das agressões. Até agora, as três professoras foram demitidas e a diretora afastada do cargo.

Denúncia

Os vídeos foram divulgados no fim de junho. Eles foram feitos por uma monitora, que afirmou estar cansada de presenciar os casos de violência. Ao todo, foram 25 gravações, entre áudios e vídeos. Em um dos áudios, uma das professoras faz chacota de um menino que fez xixi na calça. “Olha o tamanho desse menino. Vai andar pelado agora. Tira essa roupa. Olha a cueca dele toda molhada. Eco. Olha ele de cueca, gente. Vai andar de cueca para aprender a nunca mais fazer xixi”, falou. Em outro momento, uma professora coloca uma touca em um menino com força, cobrindo toda a cabeça da criança.

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