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Paciente diz à CPI ser sobrevivente da “política criminosa” da Prevent

Tadeu Frederico informou aos senadores que recebeu tratamento paliativo sem concordar

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Paciente da Prevent Senior Tadeu Frederico Andrade depõe à CPI. Foto: Reprodução/TV Senado

O paciente Tadeu Frederico Andrade falou à CPI da Pandemia que foi um “sobrevivente” do hospital Prevent Senior durante tratamento contra a Covid-19.

O depoente afirma que a “política criminosa” de administração de medicamentos do ‘kit Covid’, que ainda não é regulado para tratar a doença, o fizeram piorar.

Tadeu informou aos senadores integrantes da comissão que recebeu o tratamento paliativo sem concordar, enquanto estava internado no hospital. Ele conta que a filha interviu para que encerrasse a administração dos remédios.

“Graças aos meus familiares que estou aqui, senador, eles ameaçaram buscar a Justiça com uma liminar e buscar a mídia. Foi quando esses três médicos recuaram”, relata o paciente.

Ex-médico 

O ex-médico plantonista do Pronto Socorro da Prevent Walter Correa de Souza Neto inicia respondendo ao relator, o senador Renan Calheiros (PP-AL), que não acredita na eficácia dos medicamentos do kit.

Walter informa aos senadores que pacientes morreram após a inclusão do tratamento com os medicamentos paliativos.

O médico também afirma que havia pressão para que se prescrevesse aos pacientes internados e em tratamento inicial os medicamentos do kit Covid, por risco de represália.

Apesar de ser orientado a prescrever, Walter diz que muitas vezes pedia retirada dos remédios como a cloroquina. “A orientação que eu fazia era somente dar as vitaminas que vinham junto ao kit”.

Walter afirma que muitos carimbos médicos ficavam com enfermeiros para que desse maior celeridade à distribuição dos remédios, mesmo sem qualquer avaliação clínica do paciente.

“Virou uma distribuição em série de kit, os enfermeiros faziam as entregas. Chegou com sintoma gripal, pegou o kit e vai embora”, diz o médico.

 

Acompanhe o relato de Tadeu Frederico à CPI

 

 

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