Operação Safira apreende 17 kg de crack
A operação prendeu dois traficantes e apreendeu uma menor
Após três meses de investigações, a Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil (Cord/PCDF) encerrou a Operação Safira, a qual foi desencadeada em duas etapas, nos dias 15 de abril e 1º de junho de 2016, com o apoio do Grupo de Operações com Cães da Polícia Rodoviária Federal (GOC/PRF).
Como resultado das ações policiais, foram presos dois homens, apreendida uma adolescente infratora e retirados de circulação 23 tijolos de crack, somando 17 kg, suficientes, segundo a Cord, para a produção de aproximadamente 68 mil doses, além de 1 kg de cocaína pura (cloridrato) e 200g de maconha, drogas essas avaliadas em cerca de R$ 300 mil.
Segundo o delegado-chefe da Cord, Rodrigo Bonach, o esquema de tráfico interestadual de drogas era liderado por José Fernando Lima, 34 anos, um dos principais traficantes de drogas de Samambaia (DF). Ele comprava droga no Paraná e revendia no Distrito Federal. Para transportar a droga desde os arredores de Curitiba, a polícia diz que ele utilizou seu comparsa Arão da Silva Oliveira Júnior, 32 anos, e de uma adolescente de 17 anos de idade. Os dois receberiam R$ 5 mil pelo serviço, mas foram detidos na madrugada do dia 15 de abril de 2016, na rodovia BR-040, quando cães farejadores da PRF localizaram a droga dentro do carro.
Já no dia 1º de junho José foi surpreendido pelas equipes da Polícia Civil e PRF na Rodovia BR-020, e então os policiais encontraram novamente 200 g de “maconha”, escondidos no painel. Em apuração, agentes da Cord realizaram buscas na casa do traficante, sendo ainda apreendidos 1 kg de cocaína e um veículo FIAT/Uno, adquirido com dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
O homem já respondia a processos criminais por tráfico de drogas na cidade de Belo Horizonte/MG, além de apresentar antecedentes por crime ambiental no Distrito Federal e delito de trânsito em Goiás. Ao ser interrogado, afirmou ser um dos comandantes do tráfico de drogas nas quadras 300 de Samambaia.
Os presos serão processados criminalmente pela prática dos crimes de tráfico interestadual com envolvimento de adolescente e associação para o tráfico de drogas, podendo ser apenados com reclusão de 8 a 25 anos. Já a adolescente foi encaminhada à DCA, sendo responsabilizada por ato infracional análogo ao tráfico de drogas.