Fecomércio-DF

Número de famílias brasilienses endividadas registra queda em agosto

O estudo mostra ainda que 90,9% dos entrevistados se dizem comprometidos com o cartão de crédito

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Foto: Valter Campanato/ABr
Após atingir o maior patamar do ano no mês de julho, o endividamento das famílias brasilienses teve uma leve queda em agosto. De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Fecomércio-DF, o número de famílias com algum tipo de dívida na capital passou de 799.512 para 795.269. Isso significa que 81,2% das famílias brasilienses estavam endividadas em julho ante 80,6% em agosto. O montante de famílias com contas em atraso também caiu, passou de 12,9% em julho para 12,3% no mês de agosto. Em comparação com o ano anterior, o endividamento está um pouco mais alto. Em agosto de 2018, o percentual de endividados era de 78%.
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, explica que a situação ainda está longe do ideal, mas a queda reflete uma expectativa boa para os próximos meses. “O brasiliense está procurando manter uma situação financeira mais equilibrada. Os cidadãos estão evitando compras a prazo para não adquirirem mais dívidas. Por isso, podemos sentir um pequeno declínio no número de endividados em agosto”, diz. “Aliado a isso, geralmente no segundo semestre as obrigações com impostos e gastos extras são menores”, completa Francisco Maia.
O estudo mostra ainda que 90,9% dos entrevistados se dizem comprometidos com o cartão de crédito. Sobre o nível de endividamento: 2,9% dos brasilienses afirmam estar muito endividados. Em relação a parcela da renda comprometida com dívidas: 28,8% disseram ter metade do orçamento destinada a pagamentos, como: cheque pré-datado, cartões de crédito, fiados, carnês de lojas, empréstimo pessoal, compra de imóvel e prestação de carro e seguro. Já entre o percentual de famílias com dívidas em atraso, ou seja, que estão inadimplentes, 37,4% disseram ter condições de pagar totalmente; 59,6% parcialmente; 2% não souberam responder e 1% afirmaram não ter condição, sendo assim, continuarão inadimplentes. Dentre o total de entrevistados da pesquisa, apenas 0,1% disseram que não conseguirão pagar as dívidas em atraso.
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