Novo secretário de Infraestrutura promete solução para chuvas
Obras a curto, médio e longo prazo podem solucionar os problemas da chuva
Duas fortes chuvas em menos de 24 horas causaram transtornos aos brasilienses. Ruas alagadas, carros submersos, falta de energia elétrica e trânsito parado foram alguns dos problemas enfrentados nos últimos dois dias. As cenas preocupantes foram assunto de entrevista com o secretario de Infraestrutura e Serviços Públicos do novo governo do DF, Júlio Peres, no programa Gente Brasília, da rádio BandNews FM, na manhã desta quinta-feira (18/12).
Segundo Peres, a partir do primeiro dia de governo haverá reuniões com representantes da CEB e da Novacap para elaborar soluções para os problemas enfrentados pelos brasilienses sempre que chove, como a falta frequente de luz e inundações. ?Temos duas obras para sair: Águas do DF etapas 1 e 2 voltadas para Taguatinga, no Samdu e Avenida Central?, explicou.
De acordo com o novo secretario, há uma pendência com o Tribunal de Contas do DF (TCDF) que deve ser resolvido antes do início das obras. Outras regiões preocupantes, segundo ele, são a Asa Norte e início da Asa Sul. ?Vamos ver valores e levar para a Secretaria de Planejamento para montar um programa de obras a curto prazo. Não vamos resolver na próxima chuva, mas o problema será minimizado?.
Para longo prazo será feito um sistema subterrâneo, com pouco impacto na superfície. Será construído em três etapas e com a previsão de entrega de dois anos. Apesar do orçamento ?complicado?, Peres garantiu prioridade para a obra. Ele garantiu ainda ?obras de qualidade? no DF. ?Precisamos ter boa relação com o TCDF para que as obras andem.”
Choveu, apagou
Basta ameaçar chover para faltar luz em Brasília. O problema é recorrente e muito conhecido pela população de Brasília. Júlio Peres afirmou que vem analisando os problemas e assim que for definida a presidência da CEB será feito um ?trabalho aprofundado?. ?Existe a condição financeira, falta de material, infraestrutura. O dinheiro vem da Terracap, mas quando chega para licitação o processo pode demorar até três meses. A CEB precisa de estoque mínimo, mas precisa ter dinheiro, investimento na base?, disse.
Peres explicou que a CEB está ?defasada? e algumas medidas serão tomadas, como a cobrança de dívidas. ?A UnB deve R$ 200 milhões para a CEB. Vamos tentar trazer esse dinheiro?.
Confira os estragos das chuvas: