Profissionais de saúde

No DF, menos de 30% lavam as mãos nos hospitais públicos

Além da falta de higiene, materiais usados são de má qualidade

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Menos de 30% dos profissionais lavam as mãos nos hospitais públicos do Distrito Federal, segundo levantamento da própria Secretaria de Saúde. Além disso, há fornecimento irregular de luvas e aventais, que geralmente têm baixa qualidade, são usados produtos de limpeza de pouca eficácia e falta manutenção adequada para equipamentos. 

Responsável pelo levantamento, Maria de Lourdes Lopes, coordenadora de Infectologia, considera que essas constatações permitirão a implantação de um plano de contingência, baseado em três pilares: sistematizar a garantia de medicamentos sem interrupção, fornecimento de materiais para limpeza e desinfecção de superfícies e materiais e incorporação de farmacêutico nas equipes multidisciplinares que atuam nas áreas críticas, como UTIs.

"Entre o padrão e o que acontece na ponta você tem um espaço enorme. Por que as pessoas não higienizam a mão com álcool? Vocês não sabem que é importante o álcool? Tem álcool em toda cabeceira de paciente. Não é que as pessoas são irresponsáveis. […] Conhecimento todos temos, disponibilidade do produto todos temos. Então qual é o problema? Hoje os estudos mostram as condições ideais que você precisa ter", explica.

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