Primeiro de Janeiro

‘Não há lugar para Maduro’ na posse de Bolsonaro, afirma Ernesto Araújo

Futuro chanceler descarta convite ao ditador para a posse de Bolsonaro

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“Em respeito ao povo venezuelano” essa é explicação do futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo sobre o fato do  ditador da Venezuela Nicolás Maduro não ter sido convidado para a posse de Jair Bolsonaro. Afirmação foi feita em seu perfil do Twitter, na manhã deste domingo (16).

O futuro chefe do Itamaraty ressaltou: “Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”

A manifestação do diplomata ocorre um dia após a matéria da Revista Época “A verdade sobre a demissão do diplomata que cuidava da posse de Bolsonaro”, que afirma ter sido a discordância entre Paulo Uchôa Filho e Ernesto, sobre o envio de convites para os  representantes dos governos de Cuba e da Venezuela para a posse de Bolsonaro, o motivo da saída de Uchôa Filho do governo de transição.

Tal publicação foi alvo de crítica, digamos irônica, do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), ontem no Twitter. “Se você tiver filho pequeno você ler para ele dormir a história da Bela adormecida, do lobo mau ou essa matéria aqui da Época/Globo”.

Maduro ataca Bolsonaro

Na última quarta-feira (12), o ditador acusou o presidente eleito Jair Bolsonaro de tramar contra ele, conforme reportagem do Diário do Poder. “Hoje venho, novamente, denunciar a trama que da Casa Branca se prepara para violar a democracia, me matar e impor um governo ditatorial na Venezuela”. E completou “Ninguém no Brasil quer que o novo governo de Jair Bolsonaro se envolva em uma aventura militar contra o povo da Venezuela.”

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