120 anos

Mulheres são minoria no Nobel e nenhum brasileiro chegou à premiação

Das 947 pessoas laureadas, somente 58 são mulheres

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mulher de camisa preta, braços cruzados com edifícios ao fundo
A jornalista Maria Ressa foi a única mulher premiada neste ano. Foto: Aaron Favila/AP Photo

A 120° edição do Prêmio Nobel foi encerrada nesta segunda-feira (11) e, mais uma vez, mulheres não tiveram muito espaço na premiação. O Brasil permaneceu sem qualquer condecoração.

O último prêmio entregue foi aos economistas David Card, Guido Imbens e Joshua Angrist. Eles passaram a integrar a lista de 947 pessoas laureadas e mais 28 organizações que também venceram uma das seis categorias do Nobel.

Deste total, somente 58 mulheres foram condecoradas. Em 2021, a única mulher vencedora foi a jornalista filipina Maria Ressa, no Nobel da Paz, ao lado de outro jornalista, o russo Dmitry Muratov.

Apesar de represar uma escassa minoria, mulheres marcaram importantes posições na história do Nobel. A mais jovem mulher a receber o prêmio foi a paquistanesa Malala Yousafzai, aos 17 anos.

Malala recebeu o Nobel da Paz por sua luta pelo direito ao acesso à educação de crianças e mulheres em seu país.

Outra das grandes mulheres laureadas foi a polonesa Marie Curie, que levou o prêmio duas vezes e em duas categorias distintas, Física e Química.

Somente Marie e o químico Linus Pauling conseguiram ser premiados por duas categorias. No caso de Linus, foram os Nóbeis de Química e da Paz.

O Brasil jamais ganhou a honraria, o mais próximo que o país chegou foi com a premiação do biólogo Peter Brian Medawar, que nasceu em Petrópolis, Rio.

Os pais de Peter eram estrangeiros, o pai libanês e a mãe inglesa. O biólogo nasceu em solo brasileiro, quando sua família, fabricante de equipamentos odontológicos, inaugurava uma revendedora no Brasil.

Peter cresceu no Rio de Janeiro e mudou-se para Inglaterra na adolescência para estudar com uma bolsa do governo inglês.

 

 

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