Justiça

Mulher que acusou advogado de violência sofre nova derrota na Justiça

Ex-juiz da Corte de Direitos Humanos da OEA, Pessoa teve a carreira muito prejudicada

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O advogado Roberto Caldas foi juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, no âmbito da OEA.

O advogado Roberto Caldas foi inocentado pela juíza Maryanne Abreu, da 10ª Vara Cível de Brasília, da acusação de sua ex-companheira Michella Marys Santana Pereira, de usar contrato falso de união estável.

É mais um processo em que Michella sai derrotada na Justiça: ela havia alegado que a própria assinatura teria sido falsificada. A sentença proferida do processo, que corre sob segredo de Justiça, atesta que o documento teve as firmas reconhecidas em cartório de notas.

Roberto Caldas foi acusado de violência doméstica por Michella em maio de 2018, por crimes como estupro, tentativa de homicídio, lesões corporais e psicológicas, injúrias, perturbação da tranquilidade, além de assédio sexual a duas ex-funcionárias da casa. Ele foi absolvido de todas essas acusações.

O advogado teve a carreira profissional muito afetada pelas acusações, que custaram a ele inclusive a posição de juiz-presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Como a autora não apresentou prova sobre a suposta falsidade das assinaturas, a magistrada julgou a acusação improcedente e condenou Michella Marys ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

Denunciação caluniosa

Duas ex-empregadas da casa são investigadas por terem praticado denunciação caluniosa de assédio sexual contra Roberto Caldas, perante a 1.ª Delegacia de Polícia do DF.

Em áudios, que também constam no inquérito, segundo informações da assessoria de Caldas, a ex-funcionária admite que a acusação foi uma “armação” para enfraquecer Caldas na mídia e nos processos movidos por sua ex-companheira, conhecida como Mima Marys, e, assim, facilitar o êxito dela no litígio familiar do ex-casal, de elevado valor econômico.

Restam apenas ser julgadas as acusações de vias de fato, ameaça e tentativa de constrangimento ilegal contra Michella, que estão sob análise do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

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