Três mortes

MP instaura inquérito para investigar irregularidades no Zoo de Brasília

Desde o início deste ano, três animais morreram no local

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) abriu um inquérito, por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Prodema), para investigar as mortes de três animais do Jardim Zoológico de Brasília e possíveis irregularidades no local. Desde o início do ano, morreram a adax Gaia; o elefante Babu e a girafa Yvelise.

“Não se pode considerar normal o óbito de três animais silvestres sob a guarda de instituição criada para proteger e garantir a preservação dessas espécies, sobretudo com um número considerável de funcionários, tratadores, veterinários. Por isso, indispensável a apuração dos fatos e a responsabilização dos envolvidos”, enfatizou o promotor de Justiça Roberto Carlos Batista.

O objetivo do Prodema é apurar possível inobservância das normas jurídicas e a falta de cuidado com os animais, que podem decorrer de negligência, imprudência ou imperícia dos agentes públicos que trabalham no Zoo. Se constata, as ações serão consideradas ilícito administrativo, civil e criminal. Já está em curso na Prodema investigação para apurar a morte da girafa Yvelise e, na Delegacia Especial do Meio Ambiente (Dema), para apurar a morte do elefante Babu.

O MP enfatiza que, por lei, o papel do Zoológico de Brasília é assegurar o bem-estar dos animais, proporcionando conforto e cuidados adequados.

O diretor do Zoo, Gerson Norberto, tem 15 dias para enviar ao Prodema cópia de prontuários oficiais e necrópsia dos três animais que morreram neste ano; fornecer os nomes, matrículas e funções dos profissionais responsáveis de alguma forma por esses animais; e esclarecer quais providências foram tomadas em relação aos óbitos. Já o secretário do Meio Ambiente, Igor Danin Tokarski, tem o mesmo prazo para enviar ao Ministério Público as providências tomadas no Zoológico desde o início deste ano.

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