Genebra

MP do DF realiza terceira fase de operação que apura fraudes na Cruz Vermelha

Etapa apura se sede nacional sabia das irregularidades no contrato com a Secretária de Saúde

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realiza a terceira frase da Operação Genebra, que investiga fraudes na contratação da Cruz Vermelha de Petrópolis, no Rio de Janeiro, para gerir duas UPAs do Distrito Federal, em 2010.

Nesta fase, o objetivo do Ministério Público é apurar se a sede nacional da organização social sabia das irregularidades no contrato. São cumpridos quatro mandados de busca e apreensão: um na casa do ex-secretário de Saúde do DF Joaquim Barros, em um endereço em Brasília; e três no Rio de Janeiro.

São cumpridos ainda dois mandados de prisão coercitiva. Os alvos são os dirigentes da Cruz Vermelha nacional e estadual do Rio de Janeiro Rosely Pimentel Sampaio e Luiz Alberto Lemos Sampaio.

Operação Genebra

No dia 22 de junho, o MPDFT e a Polícia Civil deflagraram uma operação para investigar contratos irregulares da Cruz Vermelha pela Secretaria de Saúde. O objetivo é punir o desvio de R$ 3,46 milhões repassados à organização social, em 2010. O valor é referente a contratação da OS para administrar unidades de pronto-atendimento (UPA) no Recanto das Emas e em São Sebastião.

Na primeira fase da operação, foram cumpridos nove mandados de condução coercitiva em Brasília, e três de prisão preventiva na sede da Cruz Vermelha no Rio de Janeiro.

Já na segunda fase da operação, os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Fernando Antunes, ex-secretário-adjunto e dirigente da organização social. Outro alvo foi a esposa de Antunes, Márgara Raquel Cunha, que foi presidente da Cruz Vermelha em Goiás.

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