APÓS DELAÇÃO

MP deflagra Operação Sem Fronteiras contra quadrilha em AL e PE

Delatado, grupo cometia tráfico, assaltos e lavagem de dinheiro

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Após a delação de um criminoso, o Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), deflagrou a Operação Sem Fronteiras, no início da manhã desta quarta-feira (10), com o apoio da Polícia Civil, por meio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic). A ação da força-tarefa visa combater uma organização responsável por cometer crimes de tráfico, porte ilegal de armas, lavagem de dinheiro, roubo e receptação de carga em Alagoas e Pernambuco.

O grupo de criminosos mantinha uma estrutura bem organizada e pode ser responsável por 90% dos roubos de carga cometidos nas estradas alagoanas. Os investigadores descobriram que a organização agia em cidades como São Sebastião, Porto Real do Colégio e Delmiro Gouveia, sem distinção do tipo de carga.

Durante a operação, policiais civis do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE), policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Grupamento Aéreo, além de policiais civis e militares de Pernambuco, cumprem 26 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de prisão para os proprietários de imóveis onde foram realizadas as diligências.

Ainda foram expedidos sete mandados de prisão para pessoas que já estão no sistema prisional acusadas de outros crimes. Todas essas medidas cautelares foram deferidas pela 17a Vara Criminal da Capital.

DELAÇÃO

Um integrante da organização, por meio de deleção premiada, revelou que após praticarem o delito, os assaltantes escondiam e vendiam os produtos subtraídos em território pernambucano, principalmente nas cidades de Garanhuns e Águas Belas.

“Não há dúvidas que, nas residências e endereços colhidos durante as investigações, podem ser encontrados objetos e documentos capazes de substanciar a ação penal. As investigações apontam claramente que os roubos aconteciam em Alagoas e os produtos levados para Pernambuco, onde a organização mantinha toda sua estrutura”, afirmam os promotores de Justiça Antônio Luiz dos Santos e Davi Lopes.

Os promotores de Justiça ainda explicaram que, apesar dos acusados residirem em Pernambuco, a competência da apreciação das medidas cautelares é da 17ª Vara Criminal da Capital, já que os roubos foram cometidos em vários municípios alagoanos, inclusive Maceió. (Com informações da Comunicação do MP)

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