Segurança pública

Monitoramento para conter violência contra mulher será utilizado no Distrito Federal

Inicialmente o projeto piloto fara o monitoramento de apenas cinco mulheres e cinco homens

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Serão 1000 dispositivos Foto: divulgação SSP/DF *Os nomes na foto são fictícios

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal lança hoje, (8), no Dia Internacional da Mulher,o  programa Mulher Mais Segura, com uma série de medidas em prol da segurança feminina. Entre as ações, destaca-se o projeto piloto, com uso de dispositivos eletrônicos para o monitoramento de agressores.

A partir da determinação judicial, mulheres vítimas de violência, receberão um dispositivo portátil que poderá ser acionado quando se sentirem em risco. Uma tornozeleira eletrônica será instalada no agressor. Ambos serão monitorados de forma simultânea, diretamente do Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB).

No começo, durante a fase de teste, somente cinco casos de violência contra a mulher serão monitorados, porém, segundo informações da Segurança, poderão ser utilizados mil equipamentos, sendo 500 destinados a vítimas e outros 500 para agressores (tornozeleiras). O secretário de Segurança Anderson Torres acredita que “A partir da solicitação do Judiciário, o número pode aumentar”.

Agressores e vítimas serão monitorados diariamente, 24h por dia, sete dias por semana, com localização da vítima por meio da tecnologia de georreferenciamento e abrangência em todo o DF. Servidores foram capacitados para operacionalizar o software e acionar órgãos responsáveis.

“Reunimos esforços e a partir de ações sistemáticas e coordenadas junto às forças de segurança, conseguimos chegar a esse patamar. Esta é uma luta não apenas da segurança pública local, mas de todo o Governo do Distrito Federal (GDF). A partir disso, daremos início ao programa Mulher Mais Segura, que dará espaço a novas estratégias de ação e fortaleceremos as já empregadas”, destaca o secretário de Segurança Pública, delegado Anderson Torres.

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