'Sordidum Publicae'

Ex-presidente da Câmara de BH é preso por suposta fraude em licitação

A mulher dele e mais seis pessoas também são alvos da operação da MPMG

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Vereador Wellington Magalhães é preso por supostas fraudes em licitações (foto: reprodução)

O ex-presidente da Câmara de Belo Horizonte Wellington Magalhães (PSDC) foi preso na manhã desta quarta (18), durante uma operação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Civil que investiga supostas fraudes em licitação. A esposa dele, Kelly Magalhães, e mais seis pessoas também foram alvos de mandados de prisão.

A Operação “Sordidum Publicae” – que significa, em latim, ‘político sujo’ – investiga uma organização criminosa, supostamente liderada por Wellington Magalhães, que fraudava licitações de publicidade da Câmara de BH, em favor da empresa Felling Comunicação. Segundo o MPMG, os prejuízos ao erário podem chegar a R$ 30 milhões.

As ações desta quarta são feitas com base nos desdobramentos de outra operação, a ‘Santo de Casa’, deflagrada em dezembro de 2016. À época, o Ministério Público de MG denunciou 20 pessoas por crimes de peculato, fraude em licitação pública, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, embaraço a investigações, organização criminosa, e lavagem de dinheiro.

Wellington Magalhães, que à época era filiado ao PTN, foi investigado por suspeita de fraude em licitação, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato envolvendo contratações de serviços de publicidade pelo Legislativo. O vereador ficou afastado do cargo por 120 dias.

Segundo o MPMG, os bens do casal Wellington e Kelly Magalhães somam R$ 4,6 milhões e foram adquiridos durante o mandato dele como vereador e presidente da Câmara de Belo Horizonte. Os dois compraram casas em condomínio de luxo, veículos importados e viagens internacionais.

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