Operação Verde Brasil 2

Militares aplicaram R$3,33 bilhões em multas durante oito meses na Amazônia

Em 244 dias de operação, foram apreendidos 329 mil metros cúbicos de madeira, 1.602 embarcações e 513 veículos

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A atuação das Forças Armadas na Amazônia deve prosseguir até abril próximo - Foto: Ministério da Defesa.

A Operação Verde Brasil 2, das Forças Armadas, aplicou cerca de R$3,33 bilhões multas e termos de infração, durante os seus oito primeiros meses de atuação na Amazônia Legal.

Além da repressão ao desmatamento ilegal, a Operação Verde Brasil 2 atuou também no combate aos focos de incêndio.

As Forças Armadas atuam, integradas com as agências ambientais e de segurança pública, desde 11 de maio do ano passado. As atividades prosseguem até 30 de abril.

Entre as ações recentes, na sexta-feira (8), 247 embarcações foram inspecionadas. Dentre elas, uma transportava irregularmente cerca de 600 metros cúbicos de madeira próximo ao município de Vila do Conde, no estado do Pará.

Em 244 dias de operação, foram mais de 67 mil inspeções, patrulhamentos navais, terrestres e aéreos. Como resultado, os militares e agentes apreenderam 329 mil metros cúbicos de madeira, 1.602 embarcações e 513 veículos.

Houve ainda a apreensão de 474kg de drogas, 123 mil armas e munições e a emissão de 286 Autos de Prisão em Flagrante Delito.

O Comando Conjunto Amazônia, o Comando Conjunto Norte, o Comando Conjunto Oeste e o Comando de Operações Aeroespaciais (Comae), da Força Aérea Brasileira (FAB) permanecem ativados. As intervenções ambientais continuam nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão, Mato Grosso, Roraima, Rondônia e Tocantins.

As ações estão sob coordenação do Centro de Operações Conjuntas do Ministério da Defesa. Diariamente, são empregados, em média, 2.790 militares e agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), da Força Nacional de Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

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