Comércio eletrônico

Mercado Livre avança e tem frota própria de aviões no Brasil

Quatro aeronaves operadas por diferentes companhias aéreas vão ajudar o grupo a ampliar sua rede logística no Brasil

acessibilidade:
Avião da Meli Air. Foto: Vinicius Stasolla/DonVisual/Divulgação

O Mercado Livre conta agora com sua própria frota de aviões no Brasil para entregar as compras feitas em seu site. O maior grupo de tecnologia para comércio eletrônico e serviços financeiros da América Latina pretende reduzir os prazos de envio dos pacotes no país, além de aumenta a capacidade de entregas para o dia seguinte nas compras de produtos armazenados em seus centros de distribuição de São Paulo e da Bahia. As informações são da revista Exame.

“Queremos ter a melhor logística do Brasil e aumentar o número de entregas no dia seguinte. A ampliação consistente e robusta da nossa malha logística é decisiva para a manutenção da excelência do atendimento e satisfação do consumidor final – tanto vendedores quanto compradores da nossa plataforma”, diz Leandro Bassoi, vice-presidente de Mercado Envios, braço logístico da gigante da tecnologia. “Além de melhorar a experiência de compra no Brasil, esperamos que a frota contribua para o aumento do reconhecimento visual da marca associado aos atributos de confiança e eficiência logística.”

A Meli Air é formada por quatro aeronaves operadas por diferentes companhias aéreas que vão ajudar o grupo a ampliar sua rede logística no Brasil.

Desde 2019, o Mercado Livre fez parcerias com companhias aéreas brasileiras. Durante a pandemia, ajudou a manter o setor de cargas vivo ao despachar grandes volumes de compras por via aérea. Em 2020, o Mercado Livre planeja investir no Brasil 4 bilhões de reais, o maior valor já gasto no país. Em 2021, esse montante deve ser ainda maior.

Segundo a reportagem da Exame, além da ampliação da frota própria de entregas, esses investimentos envolvem a instalação de novos centros de distribuição e cross-dockings, e o desenvolvimento de novas ferramentas para reduzir o tempo e o custo de entrega do marketplace.

Antes da crise, a previsão para o crescimento do comércio eletrônico brasileiro era de 18%. Esse número deve ser muito maior. Em só um semestre, o e-commerce brasileiro cresceu em níveis não vistos nos últimos 20 anos. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu 47% no primeiro semestre, totalizando 38,8 bilhões de reais. Ao todo, foram feitos 90,8 milhões de pedidos entre janeiro e junho de 2020.

Reportar Erro