Aos cinco anos, no quintal

Proibida em favelas do Rio pelo STF, PM não é suspeita do tiro que matou criança

Família de Alice Pamplona da Silva acreditava que ferimento seria por fogos de artifício

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Alice Pamplona da Silva estava dentro do quintal da própria casa e foi atingida no pescoço. Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Uma menina de cinco anos, moradora da localidade conhecida como Raia, no interior do Morro do Turano, no Rio Comprido, zona norte do Rio de Janeiro, morreu na madrugada de ontem (1º), após ser atingida por um tiro durante a queima de fogos na virada de ano.

Alice Pamplona da Silva estava dentro do quintal da própria casa e foi atingida no pescoço. O disparo pode ter sido feito por traficantes: as forças de segurança estão impedidas de entrar em favelas por decisão doSupremo Tribunal Federal (STF).

A Polícia Militar informou neste sábado (2) que não havia operação policial na região, nem confronto armado envolvendo policiais.

Agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Turano e do 4° Batalhão, de São Cristóvão, foram acionados ao serem informados do ingresso de uma criança na unidade hospitalar Casa de Portugal, vítima de disparo de arma de fogo.

A princípio, a família acreditava que o ferimento teria sido causado por fogos de artifício.

A Polícia Civil anunciou que o caso foi registrado na 6ª Delegacia de Polícia (DP), na Cidade Nova, que instaurou inquérito para apurar os fatos e ouviu o depoimento dos pais da menina.

Outras testemunhas estão sendo chamadas e a investigação será feita pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), para identificar e esclarecer de onde partiu o tiro que atingiu a criança.

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