Denúncia

Médicos do Samu temem redução do serviço à metade

Secretaria de Saúde diz que o Samu passará por reformulações temporárias, mas garante que o atendimento não será prejudicado

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samuOs médicos do Serviço de Atendimento de Urgência do DF (Samu-DF) denunciam o corte do atendimento à população pela metade a partir de fevereiro. No total, 30 ambulâncias básicas (com técnicos de enfermagem) e oito avançadas (com médicos) cuidam da população do DF.

Segundo a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), o Samu passará por reformulações temporárias, mas garante que o serviço não será prejudicado. Segundo a pasta, o fato é devido à devolução de horas extras de profissionais.

A direção do Samu afirmou que, apesar de a SES ter autorizado novamente as horas extras e ter garantido o pagamento regular a partir desta gestão, os motoristas das ambulâncias e alguns profissionais da enfermagem estariam se recusando a cumprir as cargas além das contratuais. ?Devido a isso, as escalas de todo o serviço da capital foi remanejada, inclusive a dos médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, uma vez que, para que a ambulância preste socorro, é necessário uma equipe completa?, disse a SES em nota.

A SES explica que, com o novo formato de trabalho, ficam em funcionamento as bases de Ceilândia, Plano Piloto e Neonatal. ?Os servidores e ambulâncias das unidades de Taguatinga, Recanto das Emas, Sobradinho e Gama serão transferidos temporariamente para estas, que centralizarão a prestação do serviço?, diz a nota.

Por fim, a SES diz que nenhum servidor do Samu detém cargos. ?Eles apenas cumprem parte de suas cargas horarias em trabalhos de gerenciamento e administração do próprio serviço?, completou.

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