vai pesar no bolso

Medicamentos sofrerão reajuste de até 10% autorizado pelo governo

O reajuste será divido em três patamares de acordo com a classe terapêutica do medicamento

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A Farmácia Popular garante o acesso aos produtos previstos no “componente básico de assistência farmacêutica” Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), órgão vinculado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), anunciou reajuste do preço de medicamentos que passará a valer a partir desta quinta-feira (1°). Com autorização do governo, o valor poderá ficar até 10% mais caro.

Os valores do reajuste atendem a três percentuais máximos a ser definidos pela classe terapêutica de cada medicamento. Aqueles pertencentes ao nível 1 serão reajustados em até 10,08%; os de nível 2, 8,44%; e os de nível 3, 6,79%.

No ano passado, com o início da pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro fechou acordo com a indústria farmacêutica para adiar o reajuste dos remédios em 60 dias. No último mês de julho, a CMED autorizou reajuste máximo de 5,21%, valor que corresponde quase a metade do reajuste autorizado para 2021.

A partir de hoje, as farmacêutica e laboratórios já podem incluir o percentual máximo autorizado, mas são as empresas que decidem de que forma aplicarão o acréscimo.

 

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